Presidentes conheceram realidade urbana de Palmas em 1º dia de Fórum
20 de maio de 2014 |
Os presidentes dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo do País, reunidos em Palmas-TO no 14º Fórum de Presidentes dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo, conheceram um pouco da realidade urbana da Capital mais nova do País neste 1º Dia do Evento. As palestras realizadas no evento foram escolhidas em razão do aniversário de Palmas.
O presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Palmas (IMPUP) o arquiteto e urbanista Luiz Masaru realizou a palestra de abertura do Fórum, quando discorreu sobre o Plano Estratégico para o Planejamento Urbano de Palmas.
A implantação das rotatórias foi um das questões positivas no planejamento urbano de Palmas, segundo Masaru as rotatórias são a ferramenta ideal para ordenar o fluxo do trânsito na Capital em razão do seu planejamento urbanístico. O Urbanista apontou ainda que as áreas das rotatórias são reservas ideais para alguns equipamentos como heliportos para utilização em resgates, reservatório das águas pluviais, dentre outros, além do próprio paisagismo.
“Quando cheguei aqui uma das primeiras perguntas que me faziam era quanto vão tirar as rotatórias, mas ao contrário, a implantação delas foi muito acertada”, frisou.
A localização geográfica da Capital é outro fator positivo e estratégico para Masaru, uma vez que a cidade está no centro do País e da América do Sul, lhe dando uma excelente condição logística.
Para o desenvolvimento urbano, o Urbanista aponta alguma a implantação do sistema de transporte multimodal como determinante, já que deve funcionar como meio de integração entre as regiões Norte e Sul, potencializador da oferta de bens e serviços, e promotor do adensamento dos vazios urbanos.
Sobre o adensamento o Urbanista afirma que não deve se limitar a infraestrutura estabelecida no Plano Diretor Original, mas também a busca de um novo desenho como forma de potencializar os serviços públicos de forma adequada à infraestrutura existente.
“A partir desta premissa a utilização dos instrumentos previstos no Estatuto das Cidades é fundamental para o futuro desenvolvimento de Palmas”, afirmou.
Do Plano ao Projeto
Já um pouco do contexto histórico e político que resultaram na implantação da última capital planejada do País foi apresentada no encerramento do 1º dia do Fórum pela professora da Universidade Federal do Tocantins, arquiteta e urbanista, mestre em Desenvolvimento Regional, Sarah Rodovalho, que apresentou a palestra: “Palmas, do projeto ao plano: o papel do planejamento urbano na produção do espaço“.
“Não tem como desvincular a cidade de seu contexto, econômico, político, histórico”, afirma Sarah, ao explicar que o planejamento e gestão urbana, bem como e as articulações políticas, no período inicial da formação e ocupação de Palmas, como determinantes para a realidade urbana atual, por terem influenciado na não regulamentação das diretrizes de ocupação contidas no Projeto Urbanístico de 1989, e a aplicação arbitrária da lei, que permitiu a produção de um espaço semelhante a de outras grandes e médias cidades capitalistas modernas brasileiras.
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